A ATLETA OLÍMPICA SIMONE BILES E A SEMELHANÇA COM O MERCADO DE TRABALHO

Estamos nesse mês vivenciando as olimpíadas de Tóquio 2020, que ocorre em 2021, com um ano de atraso, devido a pandemia de Coronavírus que atingiu o mundo inteiro.

Empresas e colaboradores tiveram que se reinventar. Muitas atividades passaram a ser feitas em Home Office, e com os atletas não foi diferente, já que muitos treinaram a maior parte do tempo de forma improvisada, em sua própria casa, com alguns equipamentos que são acessíveis até para boa parte da população.

Outra questão muito importante foi a saúde mental, tanto dos funcionários, como dos atletas. Vimos a maior referência da ginástica, Simone Biles, desistir de disputar a final individual geral. A atleta disse que “às vezes sinto o peso do mundo sobre meus ombros”, recebeu o apoio de suas colegas da seleção americana de ginástica e também apoio de seus familiares.

Vale lembrar que na última olímpiada, realizada no Brasil, Simone levou para casa cinco medalhas, sendo quatro delas de ouro, e havia grande chance de conquistar medalhas também nessa edição (até o momento desse texto, ela não desistiu de participar das finais por aparelho, e ainda tem chances de subir ao pódio caso queira participar).

Isso mostra que mesmo quem um dia já teve alta performance, pode, por diversas questões, passar a render menos e perder desempenho.
Para atletas, geralmente existe a possibilidade de passar com psicólogos, nutricionistas, e uma equipe de apoio. Já nas organizações, ainda que muitas empresas também tenham um programa de apoio a saúde física e mental de seus colaboradores, outros fatores como a união da equipe, interação e os novos desafios, são fatores importantes a serem observados.

JORNADA DE TRABALHO HÍBRIDA É A PREFERIDA PELOS COLABORADORES

Recentemente uma pesquisa encomendada pelo Google Cloud com cerca de mil colaboradores de diversas empresas no Brasil, mostrou que 59% dos entrevistados de empresas que ainda não decidiram qual será o modelo de trabalho após a pandemia, preferem o modelo híbrido, que alterna entre home office e escritório.

Esse percentual aumenta para 76% dos entrevistados, na faixa etária mais jovem, de 18 a 21 anos.

Para Marco Bravo, Head do Google Cloud no Brasil, a pandemia provocou em todo o mundo uma grande mudança na cultura de colaboração no ambiente de trabalho e as empresas tiveram de tornar este modelo possível de uma hora para a outra. Bravo ressaltou que foi a tecnologia o que manteve as pessoas conectadas, num primeiro momento, mas agora está ajudando-as a serem mais produtivas no dia a dia.

Uma outra pesquisa, da Zoom Vídeo Communications, com cerca de 1500 trabalhadores dos Estados Unidos, segue a mesma linha e destaca que as pessoas estão cada vez mais interessadas em, no final da pandemia, assumir um regime de trabalho híbrido. E as empresas também têm adotado essa jornada, adaptando o ambiente de trabalho às necessidades tanto da empresa quanto dos colaboradores.

Para 65% dos entrevistados que trabalharam de forma remota no ano passado, o modelo que alterna o trabalho em casa e no escritório seria o ideal. Além disso, mais da metade (66%) dos colaboradores também destacou que espera ansiosamente pela volta ao trabalho presencial.
Um grande desafio diante desse cenário é a possibilidade da empresa poder alternar entre esse modelo híbrido, além das condições de trabalho, visto que poderá ser necessário investimento em equipamentos para garantir que as atividades possam ser desenvolvidas tanto no escritório como em casa.

Marketing de Experimentação

Sabemos que com o passar do tempo, as estratégias para captação e fidelização de clientes mudaram bastante

Tivemos estratégias focadas em produto, em promoções, grandes varejistas exibindo constantes propagandas e buscando a melhor forma de vender.

Hoje sabemos que é preciso se relacionar com o cliente, estar mais próximo, oferecer não apenas o produto, mas também apresentar seus valores, para que os consumidores avaliem se estão alinhados com as políticas de cada companhia.

Alguns exemplos:

A PUC-RS, oferece diversos cursos de especialização e MBA; são cursos pagos, com certificação e muito conteúdo bacana.

Para quem ainda não tem certeza do que cursar após sua formação, se ainda há uma certa dúvida, ou se não tem dinheiro no momento, mas gostaria de saber um pouco mais, eles oferecem trechos desses cursos de forma gratuita. É como se uma das matérias de alguma pós-graduação estivesse disponível gratuitamente, e você pode fazê-la sem ter que pagar nada.

Eventualmente, você pode gostar do conteúdo e isso ajuda a tomar sua decisão para escolher a instituição de ensino, ou quando estiver com melhor condição financeiro, já vai ter conhecido mais o sistema de ensino.

Vemos também marcas de colchão dando 100 dias para os clientes testarem seu produto (isso mesmo, você utiliza por mais de 3 meses o produto), e caso não seja de seu agrado, pode devolver o colchão e obter seu dinheiro de volta.

O Boticário é outro exemplo de empresa que usa o marketing de experimentação. Quando lança um creme hidratante por exemplo, distribui milhares de amostras grátis. Isso reforça a marca e ajuda a fidelizar clientes, além de contribuir para que mais pessoas conheçam seus lançamentos.

Um fator importante!

É necessário pensar em alguma forma de mensurar os resultados. Ainda que eles não sejam tão palpáveis, questionar se houve um feedback positivo dos clientes, se a experiência aproximou mais clientes, se gerou algum tipo de relacionamento, quais expectativas foram geradas, são fatores importantes a se observar.

Boas vendas!