Como eu sei que um candidato “deu match” com minha empresa?

Para quem ainda não conhece, o termo “deu match”, em resumo é utilizado quando um aplicativo de paqueras identifica que duas pessoas viram as fotos e o perfil uma da outra e ambas clicaram em gostar.

Com isso, há um interesse mútuo entre as partes em se conhecerem melhor e outros contatos e novas interações são disponibilizadas na plataforma.

No mundo corporativo é igualzinho, acho até que a inspiração veio dos negócios. Quer ver só?

Quando existe um processo seletivo, sempre procuramos um candidato que mais se aproxime dos pré-requisitos da vaga. É feita a divulgação da vaga, e se a outra parte gostar vai nos dar um sinal (enviando currículo ou formulário).

A partir daí, as novas interações são: as entrevistas, testes, conversa com gestores e líderes da área, entre outros.

ATENÇÃO!!! Só não vale ir atrás de alguém que não tem nada a ver com a empresa. Se missão, visão e valores são coisas criadas em sua empresa apenas porque disseram que tem que existir, esse processo já começou mal. E tudo que começa mal…

O mesmo vale pro outro lado, se o candidato tem um perfil que não é o que a empresa está buscando, forçar a barra só pra conseguir a tão desejada vaga irá fatalmente com o tempo cobrar seu preço.

Vamos falar de prática agora?

Empresa: Funcionário é obrigado a ficar 10 horas por dia em uma sala ou ambiente com pouca interação.
Candidato: Adora estar com pessoas e se relacionar com colegas
Resultado: Precisa dizer ainda?

Empresa: Apenas presencial, faça chuva, faça sol, caia meteoro, o funcionário tem que estar lá.
Candidato: Gosta de home office, gosta de visitas externas.
Resultado: Contrata pra ver quanto tempo dura essa relação.

Empresa: Administração fechada, pouco diálogo, pouca ou nenhuma chance de promoção e crescimento.
Candidato: Rapaz ou moça jovem, sonhador(a), quer conquistar o mundo, se dedicar ao máximo e avançar na carreira.
Resultado: Troque o “deu match” por “deu mate”, e acabou de matar o setor ou o cargo.

Tem outros exemplos? Pode comentar aqui no nosso Facebook ou no Linkedin.

Contribuição: Hilder Murilo